Rethinking a decade of crises in the digital era: Dictatorship and feminisms in Brazil, and the “History in Quarantine” project

Main Article Content

Natália Guerellus
Nashla Dahás

Abstract

The Covid-19 pandemic in Brazil has become a neuralgic point of several crises in the political, economic, social and cultural fields whose beginning dates back to the 'Jornadas de Junho' of 2013. In the context of the pandemic, popular initiatives in a virtual environment have sought to reflect on the country's recent past in order to understand the complexity of these imbrications. This article draws from one of these digital projects, called 'História em Quarentena', which began in March 2020 and lasted a total of 20 weeks. After a consulting to the program's audience, two themes were chosen as being of great importance for Brazilian society: the memory of the military dictatorship and the development of feminisms and gender studies in the intellectual and social fields. Both themes, therefore, will be highlighted in this article.

Article Details

How to Cite
Guerellus, N., & Dahás, N. (2021). Rethinking a decade of crises in the digital era: Dictatorship and feminisms in Brazil, and the “History in Quarantine” project. Brasiliana: Journal for Brazilian Studies, 10(1), 308–328. https://doi.org/10.25160/bjbs.v10i1.127219
Section
Dossier

References

Araújo, M.P. ‘A construção de acervos áudio visual sobre a violência no Brasil: especificidades teóricas e possibilidades de uso’, Nuevo Mundo. Mundos Nuevos [online], Colóquios. Disponível em: https://journals.openedition.org/nuevomundo/72777#text

Acesso em 20 de março de 2020.

Bauer, C. ‘O debate legislativo sobre a criação da Comissão Nacional da Verdade e as múltiplas articulações e dimensões de temporalidade da ditadura civil-militar brasileira’, Anos 90, 22(42), p115-152.

Bevernage, B. (2018) História, memória e violência de Estado: tempo e justiça. Vitória Editora Milfontes.

Queiroz S. (2019) As máquinas de memória: o corpo-vítima da ditadura militar brasileira como peça dos processos de subjetivação do contemporâneo. Tese de Doutorado. UNIFESP.

Espírito Santo, M., Diniz, E. e Ribeiro, M. (2016) ‘Movimento passe livre e as manifestações de 2013: a internet nas jornadas de junho’ in Pinho, J. (ed.) Artefatos digitais para mobilização da sociedade civil: perspectivas para avanço da democracia. Salvador: EDUFBA, pp. 141-167.

Fico, C. (2016) ‘A História que temos vivido’ in Malerba, Jurandir (ed.) História & Narrativa: a ciência e a arte da escrita da história. Petrópolis/RJ: Vozes, pp. 273-301.

Figueiredo, E. (2020) Por uma crítica feminista: leituras transversais de escritoras brasileiras. Porto Alegre: editora Zouk.

Godoy, M. (2014) A Casa da Vovó: Uma biografia do DOI-Codi (1969-1991), o centro de sequestro, tortura e morte da ditadura militar. 2a ed. São Paulo: Editora Alameda.

Hollanda, H. (ed.) (2018) Explosão Feminista: arte, cultura, política e universidade. São Paulo: Companhia das Letras,

Joffily, M. ‘Aniversários do golpe de 1964: debates historiográficos, implicações políticas’, Revista Tempo e Argumento, 10(23), p204-251.

Malerba, J. e Schmidt, B. (eds.) (2021) Fazendo História Pública. Vitória: Editora Milfontes.

Santhiago, R., Rabelo, J. e Mauad, A. (eds.) (2016) História Pública no Brasil: sentidos e itinerários. São Paulo: Letra e Voz.

Melo, F. ‘Não é fumaça, é fogo! Cruzada antigênero e resistências feministas no Brasil’, Revista Estudos Feministas, 28 (3) [online]. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1806-9584-2020v28n372564 (Acesso em 18 de fevereiro de 2021)

Mottin, K. (2019) ‘A "ideologia de gênero" através das narrativas da Assembleia Legislativa do Paraná: o caso do Plano Estadual de Educação’. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná.

Napolitano, M. ‘Recordar é vencer: as dinâmicas e vicissitudes da construção da memória sobre o regime militar brasileiro’, Antíteses, 8(15), p09-44.

Pinsky, C. e Pedro, J. M. (2017) ‘Mulheres’ in Pinsky, J. e Karnal, L. (eds.) O Brasil no Contexto: 1987-2017 [online]. Disponível no Kindle. (Acesso em 20 de março de 2021)

Ratts, A. e Rios, F. (2016) ‘A perspectiva interseccional de Lélia Gonzalez’ in Chalhoub, S. e Pinto, A. F. (eds.) Pensadores negros – pensadoras negras: Brasil séculos XIX e XX. Cruz das Almas: EDUFRB; Belo Horizonte: Fino Traço, pp. 387-404.

Ribeiro, D. (2018) Quem tem medo do feminismo negro? São Paulo: Companhia das letras.

Ribeiro, D. (2019a) Lugar de fala. São Paulo: Sueli Carneiro: Pólen.

Ribeiro, D. (2019b) Pequeno manual antirracista. São Paulo: Companhia das Letras.

Rousso, H. (2016) A última catástrofe: a história, o presente, o contemporâneo. Rio de Janeiro: FGV.

Rovai, M. e Rabelo, J. (eds.) (2011) Introdução à História Pública. Letra e Voz.

Seligman-Silva, M. ‘Narrar o Trauma: A questão dos testemunhos de catástrofes históricas’, PSIC. CLIN, 20(1), p. 65 - 82.

Soumahoro, M. (2020) Le triangle et l’hexagone : réflexions sur une identité noire. Paris : Editions la Découverte.

Teles, E. e Safatle, V. (eds.) (2010) O que resta da ditadura: a exceção brasileira. São Paulo: Boitempo.