Mudanças necropolíticas e estratégias repressivas em uma frente de expansão capitalista amazônica: Xambioá, Tocantins, Brasil

Conteúdo do artigo principal

Rafael De Abreu e Souza

Resumo

Este artigo analisa as mudanças materiais desencadeadas pelo terrorismo de Estado que assolou a cidade de Xambioá, no Tocantins. Argumenta que tais mudanças fazem parte de perspectivas necropolíticas materializadas em um sistema repressivo orientado à doutrina de segurança nacional implementada pela ditadura brasileira. Dá foco à interação entre a cidade de Xambioá e a repressão contra a Guerrilha do Araguaia nos anos 1970, um movimento armado amazônico organizado pelo Partido Comunista do Brasil com o objetivo de derrubar os militares no poder através de uma revolta camponesa maciça. Para uma arqueologia urbana do terrorismo de Estado, a pesquisa baseou-se no sensoriamento remoto, na sintaxe espacial e na morfologia urbana para desvendar rupturas materiais e paisagens de terror como novas ontologias estabelecidas na região do Bico do Papagaio que usaram o medo para controlar e silenciar os moradores locais.

Detalhes do artigo

Como Citar
De Abreu e Souza, R. (2021). Mudanças necropolíticas e estratégias repressivas em uma frente de expansão capitalista amazônica: Xambioá, Tocantins, Brasil. Brasiliana: Journal for Brazilian Studies, 9(2), 126–160. https://doi.org/10.25160/bjbs.v9i2.121438
Seção
Dossier

Referências

Ab‘Sáber, A. (1992) ‘Amazônia: um rol de propostas’, Revista Brasileira de Energia, Special volumen, pp. 83-88.
AHEX. (2020) ‘Levantamento esferofotogramétrico topográfico regular, 1978’, Arquivo Histórico do Exército. Available at: www.ahex.eb.mil.br (Accessed: 19 June 2020).
Almeida, T. F. (2015) Araguaia: Maoist uprising and military counterinsurgency in the Brazilian Amazon, 1967-1975. Unpublished MSc. Dissertation. Massachussetts-Amherst University.
Alves, M. H. (1987) Estado e oposição no Brasil (1964-1984). Petrópolis: Vozes.
Amorim, C. (2014) Araguaia: histórias de amor e de guerra. São Paulo: Record.
Anjos, G. C. (2015) ‘A arqueologia da repressão no contexto das ditaduras militares da Argentina, Uruguai e Brasil’, Revista de Arqueologia Pública, 5(1), pp. 79-92.
Araújo, F. A. (2014) Das "técnicas" de fazer desaparecer corpos: desaparecimentos, violência, sofrimento e política. Rio de Janeiro: Lamparina.
Ayán, X. (2008) ‘El paisaje ausente: por una arqueología de la guerrilla antifranquista en Galicia’, Complutum, 19(2), pp. 213-237.
Balée, W. (2008) ‘Sobre a indigeneidade das paisagens’, Revista de Arqueologia, 21(2), pp. 9-23.
Baraybar, J. P. (2012) ‘Desaparições e desaparecimentos na América Latina’, in Cardoso, I. and Bernardes, L. (eds.) Vala clandestina de Perus. Desaparecidos políticos: um capítulo não encerrado da história brasileira. São Paulo: do Autor, pp. 134-144.
Bardella, F. (2016) ‘Nos 20 anos do massacre de Carajás “Osvaldão” reencontra o Araguaia’, UNE - União Nacional dos Estudantes. Available at: https://une.org.br/noticias/nos-20-anos-do-massacre-de-carajas-osvaldao-reencontra-o-araguaia/ (Accessed: 09 August 2019)
Baretta, J. (2014) ‘Arqueologia da repressão e da resistência e suas contribuições na construção de memórias’, Revista de Arqueologia Pública, 8(2), pp. 76-89.
Baretta, J. (2015) Arqueologia e a construção de memórias materiais da Ditadura Militar em Porto Alegre/RS (1964/1985). Unpublished MSc dissertation. Campinas State University.
Baretta, J. R. (2017) ‘A importância da materialidade dos Centros Clandestinos de Detenção e Tortura para contar histórias da Ditadura no Brasil’, Aedos, 21(9), pp. 109-131.
Baretta, J. R. (2020) Uma arqueologia do inferno. Misoginia e feminização através do aparato material da Ditadura em Porto Alegre/RS (1964/1985). Unpublished PhD thesis. Pelotas Federal University.
Bauer, C. S. (2005) ‘Terrorismo de Estado e repressão política na ditadura cívico-militar de segurança nacional brasileira (1964-1988)’, Anais ANPUH XXIII Simpósio Nacional de História. Available at: http://anpuh.org/anais/wp-content/uploads/mp/pdf/ANPUH.S23.1151.pdf (Accessed: 11 July 2020).
Bauman, Z. (2008) Medo Líquido. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Belle, M. F. (2017) Memória em conflito: Dilemas da arqueologia da repressão em Porto Alegre/RS. Unpublished MSc dissertation. Minas Gerais Federal University.
Bessa, K. (2015) ‘Periodização e diferenciação espacial no segmento de rede urbana no Tocantins’, Espaço Aberto, 5(1), pp. 9-27.
Boeing, G. (2019) ‘Urban Spatial Order: Street Network Orientation, Configuration, and Entropy’, Applied Network Science, 4, ch. 67.
Byers, A. (2012) The sexual economy of war: regulations of sexuality and the US Army, 1898-1940. Unpublished PhD thesis. Duke University.
Calheiros, O. (2015) ‘No tempo da guerra: algumas notas sobre as violações dos direitos dos povos indígenas e os limites da justiça de transição no Brasil’, Verdade, Justiça e Memória Re-vista, 9(1), p.
Campos Filho, R. P. (1997) Guerrilha do Araguaia: a esquerda em armas. Goiânia: UFG.
Campos Filho, R. P. (2013) Araguaia – depois da guerrilha uma outra guerra: A luta pela terra no Sul do Pará, impregnada pela Ideologia de Segurança Nacional (1975-2000). Unpublished PhD thesis. Goiás Federal University.
Carmo, C. L., Raia, A. A., and Nogueira, A. D. (2012) ‘A teoria da sintaxe espacial e suas aplicações na área de circulação e transportes’, PLURIS - Anais do V Congresso Luso-Brasileiro para o Planejamento Urbano, Regional, Integrado e Sustentável, pp. 1-12.
Caruso, G., Hilal, M., and Thomas, I. (2017) ‘Measuring urban forms from inter-building distances: combining MST graphs with a Local Index of Spatial Association’, Landscape and Urban Planning, 163, pp. 80–89.
CNV. (2014) ‘A guerrilha do Araguaia’, Relatório Final da Comissão Nacional da Verdade. Capítulo 14. Available at: http://cnv.memoriasreveladas.gov.br/ (Accessed 31 September 2018).
Coimbra, C. M. (2012) ‘Doutrinas de segurança nacional: banalizando a violência’, Psicologia em Estudo, 5(2), pp. 1-22.
Conglilio, C. R., and Ikeda, J. C. (2014) ‘A ditadura militar, expansão do capital e as lutas sociais no sudeste paraense’, Lutas Sociais, 18(32), pp. 79-90.
Congram, D., Kenyhercz, M., and Green, A. G. (2017) ‘Grave mapping in support of the search for missing persons in conflict context’, Forensic Science International, 278, pp. 260-268.
Corbin, A. (1989) O território do vazio: a praia e o imaginário ocidental. São Paulo: Cia das Letras.
Corrêa, C. H. (2013) Em algum lugar das selvas amazônicas: as memórias dos guerrilheiros do Araguaia (1966-1974). Unpublished PhD thesis. Brasília University.
Cozen, M. R., and Conzen, M. P. (2004) Thinking about urban form: Papers on urban morfology, 1932-1998. Oxford: Peter Lang.
Criado-Boado, F. (1997) ‘Introduction: combining different dimensions of cultural space - is a total archaeology of landscape possible?’, in Criado-Boado, F., and Parcero, C. (eds.) Landscape, archaeology, heritage. Santiago de Compostela: Universidade de Santiago de Compostela, pp. 5-9.
Cross, J.-P. (2008) Jungle warfare: experiences and encounters. Pen & Sword Military.
Dawson, P. (2002) ‘Space Syntax Analysis of Central Inuit snow houses’, Journal of Anthropological Archaeology, 21(4), pp. 464.480.
Di Maggio, R. M., and Ferrara, C. (2015) ‘Forensic geo-archaeology in Italy: materials for standardization’, International Journal of Archaeology, 3(1), pp. 45-56.
Erikson, C. L. (2008) ‘Amazonia: the historical ecology of a domesticated landscape’, in Silverman, H. and Isbell, W. H. (eds.) The handbook of South American archaeology. New York: Springer, pp. 157-181.
Felipe, G. (1993) A guerrilha do Araguaia (Brasil: 1966-1975). Unpublished PhD thesis. Paris III University.
Fermín Maguire, P., and Costa, D. N. (2018) ‘‘Scientific torture’? Scientism and the marks of torture inside a police station in Belo Horizonte, Brazil’, Vibrant, 15(3).
Foard, G. (2003) ‘Historic terrain: applying the techniques of landscape archaeology to military history’, Landscapes, 4(2), pp. 1-8.
Foucault, M. (2008) Nascimento da Biopolítica. Curso no Collège de France (1978-1979). São Paulo: Martins Fontes.
Franco, F. L. (2018) Da biopolítica à necrogovernabilidade: um estudo sobre os dispositivos de desaparecimento no Brasil. Unpublished PhD thesis. São Paulo University.
Franco, James. (2016) Una modernidad cruel. Mexico city: Fondo de Cultura Económica.
Gaspari, E. (2002) As ilusões armadas: a ditadura escancarada, v. 2. São Paulo: Cia das Letras.
González-Ruibal, A. (2006) ‘The dream of reasons. An archaeology of the failures of modernity in Ethiopia’, Journal of Social Archaeology, 6(2), pp. 175-201.
González-Ruibal, A. (2009) ‘Topography of terror or cultural heritage? The monuments of Franco‘s Spain’, in Forbes, N., Pageand, R. and Pérez, P. (eds.) Europe’s deadly century: perspectives on 20th century conflict heritage. London: Heritage, pp. 65-72.
González-Ruibal, A. (2011) ‘Arqueología y memoria histórica’, PCE, 1, pp. 102-122.
González-Ruibal, A. (2020) ‘Arqueología de la desaparición’, Papeles del CEIC, 1, pp. 1-20.
Gorender, J. (1987) Combate nas Trevas. São Paulo: Ática.
Grant, Jill. (2001) ‘The dark side of the grid: power and urban design. Planning Perspectives’, 16(3), pp. 219-214.
Halbwachs, M. (2004) Memória coletiva. São Paulo: Centaurus.
Hamaina, R., Leduc, T., and Moreau, G. (2011) ‘A structure analysis of the streets’ network to urban fabric characterization’, 25th International Cartographic Conference, Available at: icaci.org/icc2011 (Accessed: 16 May 2018)
Herold, M., and Goldstein, N. C., and Clarke, K. C. (2003) ‘The spatiotemporal form of urban growth: measurement analysis and modeling’, Remote sensing of environment, 86, pp. 286-302.
Hillier, B. (2001) ‘A theory of the city as object. Or, low spatial laws mediate the social construction of urban space’, Proceeding 3rd ISSSA, v. 2, pp. 3-30.
Hillier, B., Vaughan, L. (2007) ‘The city as one thing’, Progress in Planning, 67(3), pp. 205–230.
Hillier, B; Hanson, J. (1984) The Social Logic of Space. Cambridge: Cambridge University.
IBGE. (2020) Xambioá. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Available at: https://cidades.ibge.gov.br/v4/brasil/to/xambioa/panorama (Accessed: 20 February 2020).
Kropf, K. (2018) The Handbook of Urban Morphology. London: Willey.
Lasaponara R., Masini N. (2011) ‘Satellite Remote Sensing in Archaeology: past, present and future’, Journal of Archaeological Science, 38 (9), pp. 1995–2002.
Lemos, C. M. (2016) ‘Construindo 'Memórias Materiais' da Ditadura Militar: A Arqueologia da Repressão e da Resistência no Brasil’, Revista de Arqueologia, 29, pp. 68-80.
Madry, S. (2006) ‘Evaluation of Google Earth for archaeological exploration and survey’, CAA, 27, pp. 303-311.
Marques, A. A. (2007) Amazônia: pensamento e presença militar. Unpublished PhD thesis. São Paulo University.
Martins Filho, J. R. (2012) ‘A conexão francesa: da Argélia ao Araguaia’, Varia história, 28(48), pp. 519-536.
Martins, J. S. (1996) ‘O tempo da fronteira: retorno à controvérsia sobre o tempo histórico da frente de expansão e da frente pioneira’, Tempo Social, 8(1), pp. 25-70.
Mattos, M. A. and Swensson, W. C. (2003) Contra os inimigos da ordem: a repressão política do regime militar brasileiro (1964-1985). Rio de Janeiro: DP&A.
Mazucchelli, F., van der Laarse, R., and Reijnen, C. (2014) ‘Introduction: Traces of Terror, Signs of Trauma’, in van der Laarse, R., Reijnen, C. and Mazucchelli, F. (eds.) Traces of Terror, Signs of Trauma. Practices of (Re-)Presentation of Collective Memories in Space in Contemporary Europe. Bologna: Bompiani, pp. 1-19.
Mbembé, A. (2018) Necropolítica. São Paulo: n-1 edições.
Mbembé, A, and Rendall, S. (2000). ‘At the edge of the world: Boundaries, Territoriality, and Sovereignty in Africa’, Public Culture, 12(1), pp. 259-284.
Mechi, P. S. (2011) ‘Da Guerrilha à Luta dos Posseiros: a permanência da violência na repressão aos trabalhadores rurais na região do Araguaia’, Anais I Simpósio Trabalhadores e a produção social. Available at: www.simposioproducaosocial.org.br/Trabalhos/101.pdf (Accessed: 22 November 2018)
Mechi, P. S. (2012) Os protagonistas do Araguaia: trajetórias, representações e práticas de camponeses, militantes e militares na guerrilha (1972-1974). Unpublished PhD thesis. Pontifical Catholic University.
Morais, T. (2008) Sem vestígios: revelações de um agente secreto da ditadura militar brasileira. São Paulo: Geração Editorial.
Morais, T., Silva, E. (2005) Operação Araguaia: os arquivos secretos da guerrilha. São Paulo: Geração Editorial.
Moreman, T. (2005) The jungle, the Japanese and the British Commonwealth armies at war 1941-1945: fighting Methods, Doctrine and Training for Jungle Warfare. Nova York: Routlegde.
Mourão, M. (2007) ‘Palavra de luta: a ação armada no órgão central do PCdoB, a Classe Operária, de 1969 a 1976’, Anais do XXX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Available at: https://s3.amazonaws.com/academia.edu.documents/17661472 (Accessed: 20 April 2019)
Mullins, P. (2012) ‘Archaeologies of Prosaic Materiality and Traumatic Heritage’, Archaeology and material culture. Available at: https://paulmullins.wordpress.com/tag/terrorscapes/ (Accessed: 02 October 2017).
Myers, A. (2010) ‘Camp Delta, Google Earth and the ethics of remote sensing in archaeology’, World Archaeology, 12(3), pp. 455-467.
Nascimento, J. B. (2013) ‘Processo de emancipação dos municípios do Tocantins’, Revista Geonorte, 7(1), pp. 1648-1662.
Nossa, L. (2012) Mata! O Major Curió e as guerrilhas no Araguaia. São Paulo: Cia das Letras.
Oliveira, G. A. (2010) Os posseiros e a luta pela terra na região do Bico do Papagaio, 1964-1985: modernização e tradição. Unpublished MSc dissertation. São Paulo State University.
Ostwald, Michael J. (2011) The mathematics of spatial configuration: revisiting, revising and critiquing justified plan graph theory. Nexus Network Journal, 13, pp. 445–470.
Padrós, E. S. (2005) Como el Uruguay no hay... Terror de Estado e segurança nacional. Uruguai (1968-1985): do pachecato à ditadura civil-militar. Tomo I. Unpublished PhD thesis. Rio Grande Federal University.
Padrós, E. S. (2007) ‘A política de desaparecimento como modalidade repressiva das ditaduras de segurança nacional’, Tempos Históricos, 10, pp. 1-25.
Palmar, A. (2011) ‘Câmara Municipal prestava conta ao SNI’, Documentos revelados. Available at: https://www.documentosrevelados.com.br/repressao/servico-nacional-de-informacoes/camara-municipal-prestava-conta-ao-sni/ (Accessed: 18 October 2019)
Parcak, S. H. (2015) ‘GIS, remote sensing and landscape archaeology’, Oxford handbooks online. Available at: www.oxfordhandbooks.com (Accessed: 05 May 2018)
Peixoto, R. C. (2011) ‘Memória social da Guerrilha do Araguaia e da guerra que veio depois’, Boletim Museu Paraense Emílio Goeldi, 6(3), pp. 479-499.
Peixoto, R. C. (2013) ‘Memória, verdade e justiça: reconhecendo abusos do passado e do presente no Bico do papagaio’, Novos Caderno NAEA, 16(2), pp. 225-253.
Pfaff, A. S. (1999) ‘What drives deforestation in the Brazilian Amazon? Evidence from Satellite and Socioeconomic Data’, Journal of Environmental Economics and Management, 37(1), pp. 26-43.
Poloni, R. J. (2014) Arqueologia da repressão e da resistência: as contribuições da ciência na justiça de transição e na sociedade democrática. Projeto História, 50, pp. 247-273.
Raymond, N., Card, B., and Baker, I. (2014) ‘A new forensics: developing standard remote sensing methodologies to detect and document mass atrocities’, Genocide studies and prevention, 8(3), pp. 33-48.
Rego, R. L. (2016) ‘Comunidades planejadas na Amazônia: o urbanismo rural e a utopia de uma nova civilização’, Anais XIV Colóquio Internacional de Geocrítica, Barcelona. Available at: www.ub.edu/geocrit/xiv_renatorego.pdf (Accessed: 19 January 2018).
Rego, R. L., and Meneguetti, K. S. (2011) ‘A respeito de morfologia urbana. Tópicos básicos para estudos da forma da cidade’, Acta Scientarium. Technology, 33(2), pp. 123-127.
Reiher, C. B., and Neves, P. S. (2011) ‘A guerrilha do Araguaia sob o ponto de vista da população da região do Bico do Papagaio’, Anais eletrônicos I Encontro de Pesquisadores Iniciantes das Humanidades. Available at: https://pt.slideshare.net/slidesdoip/anais-eletronicosih2011 (Accessed: 06 June 2017).
Rosaneli, A. F. (2011) ‘A morfologia urbana como abordagem metodológica para o estudo da forma e da paisagem de assentamentos urbanos’, Anais VI Quapá-Se. Available at: http://quapa.fau.usp.br/wordpress/wp-content/uploads/2016/03/A-morfologia-urbanos-pdf (Accessed: 11 November 2018)
Sá, I. (2011) Da repressão à abertura política: processos de espetacularização do discurso político. Unpublished MSc dissertation. São Carlos Federal University.
Sader, R. (1990) ‘Lutas e imaginário camponês’, Tempo Social, 2(1), pp. 115-125.
Salerno, M., and Zarankin, A. (2012) ‘Arqueologías de la clandestinidad. Una revisión de los trabajos efectuados en los centros de detención clandestinos de la última dictadura militar Argentina’, RUHM, 2, pp. 49-84.
Sales, J. R. (2007) Entre o fechamento e a abertura: a trajetória do PC do B da guerrilha do Araguaia à Nova República (1974-1985). História, 26(2), pp. 340-365.
Santos, A. B. (2016) Arqueologia e Contemporaneidade: Reflexões Sobre os Locais de Repressão e Resistência do Regime Militar em Aracaju, Sergipe. Unpublished MSc dissertation. Sergipe Federal University.
Santos, L. F. (2014) Paul Aussaresses: um general francês na ditadura brasileira (um estudo de caso). Unpublished MSc dissertation. São Paulo University.
SEDH/CEMDP. (2007) Direito à verdade e à memória: Comissão Espacial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. Brasília: SEDH/CEMDP.
Silva, E. M., and Martins, M. A. (2014) ‘Colônia correcional de Dois Unidos: comunidade e repressão em Pernambuco’, Revista de Arqueologia Pública, 10, pp. 161-175.
Silva, W. S. (2008) A guerra silenciada: memória histórica dos moradores do Bico do Papagaio sobre a guerrilha do Araguaia. Unpublished MSc dissertation. Paraíba Federal University.
Smith, M. E. (2011) ‘Empirical urban theory for archaeologists’, Journal of archaeological method and theory, 18, pp. 167-192.
Soares, F., and Moreira, J. (2015) ‘Muralhas que comunicam: fortificações catarinenses como portais de acesso ao Brasil Meridional’, in Soares, F. (ed.) Arqueologia das fortificações: perspectivas. Florianópolis: Lagoa, pp. 101-148.
Sousa, D. M. (2011) Lágrimas e lutas: a reconstrução do mundo de familiares de desaparecidos políticos no Araguaia. Unpublished PhD thesis. Santa Catarina Federal University.
Souza, P. P. (2015) ‘Memória, objetos e edifícios uma análise arqueológica sobre o edifício que sediou o DEOPS/SP’, Revista de Arqueologia Pública, 8(2), pp. 177-194.
Souza, R. A. (2019) A materialidade da repressão à guerrilha do Araguaia e do terrorismo de Estado no Bico do Papagaio, TO/PA: noite e nevoeiro na Amazônia. Unpublished PhD thesis. São Paulo University.
Stover, E., and Ryan, M. (2001) ‘Breaking bread with the dead’, Historical Archaeology, 35, pp. 7-25.
Taussig, M. (1984) ‘Culture of terror – space of death. Roger casement‘s Putumayo report and the explanation of torture’, Comparative studies in society and history, 26(3), pp. 467-497.
Teixeira, M. C. (2015) As formas da cidade de origem portuguesa. São Paulo: Imprensa Oficial.
Teles, J. A. (2011) Memórias dos cárceres da ditadura: os testemunhos e as lutas dos presos políticos no Brasil. Unpublished PhD thesis. São Paulo University.
Teles, J. A. (2014) ‘As denúncias de torturas e torturadores a partir dos cárceres políticos brasileiros’, Interseções, 16(1), pp. 31-68.
Tencer, T. (2016) ‘Space syntax and/in archaeology’, CST: DAJ1 Odborná jazyková příprava pro DSP. Available at: https://is.muni.cz/el/1490/podzim2016/DAJ1/um/Tencer_chapter.pdf (Accessed: 10 March 2019)
Thiesen, B. V., Pereira, C. M., Rippel, E., Vespasiano, G. R., Cornaquini, I. G., Toledo, J., and Fernadez, M. (2014) ‘Vestígios de uma ausência: uma arqueologia da repressão’. Revista de Arqueologia Pública, 10, pp. 231-250.
Tournier, T. (2008) Gender relationships between American soldiers and Vietnamese women during the Vietnam War. Mestrado (dissertação), Dissertação de mestrado, Universidade Grenoble-Standhal.
Trindade Junior, S.-C. C. (2011) ‘Cidades médias na Amazônia oriental. Das novas centralidades à fragmentação do território’, Revista Brasileira estudos urbanos e regionais, 13(2), pp. 135-151.
Vecchi, R. (2014) ‘O passado subtraído da desaparição forçada: Araguaia como palimpsesto’, Estudo de literatura brasileira contemporânea, 43, pp. 133-149.
Velho, O. G. (2009) Capitalismo autoritário e campesinato. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais.
Verhagen, Philip. (2018) ‘Spatial Analysis in Archaeology: Moving into New Territories’, in Siart C., Forbriger M., and Bubenzer O. (eds) Digital Geoarchaeology. Natural Science in Archaeology. Cham: Springer, pp. 11-25.
Weizman, E. (2017) Forensic Architecture. Violence on the Threshold of Detectability. Zone Books.
Wiseman, J. R. and El-Baz, F. (eds.) (2007) Remote sensing in Archaeology. New York: Springer-Verlag.
Zanettini, P. E. (2005) Maloqueiros e seus palácios de barro: o cotidiano doméstico da casa bandeirista. Unpublished PhD thesis. São Paulo University.
Zarankin, A. (2002) Paredes que domesticam: arqueologia da arquitetura escolar capitalista: o caso de Buenos Aires. Campinas: Edunicamp.
Zarankin, A. and Niro, C. (2010) ‘A materialização do sadismo: a arqueologia da arquitetura dos centros clandestinos de detenção da ditadura militar argentina (1976-1983)’, Revista Internacional de Direito e Cidadania, 6, pp. 17-32.
Zarankin, A., and Salerno, M. (2008) ‘Después de la tormenta. Arqueología de la represión en América Latina’, Complutum, 19(2), pp. 21-32.
Zarankin, A., Funari, P. P., Reis, J. A. (eds.) (2008) Arqueologia da repressão e da resistência na América Latina na era das ditaduras (décadas de 1960-1980). São Paulo: Annablume.
Zedeño, M. N. (2008) ‘The archaeology of territory and territoriality’, in Thomas, J. and David, B. (eds.) The handbook of landscape archaeology. California: Left Coast Press, pp. 210-217.
Zedeño, M. N., and Bowser, B. J. (2009) ‘The archaeology of meaningful places’, in Zedeño, M. N. and Bowser, B. J. (eds.) The archaeology of meaningful places. Salt Lake City: Utah University Press, pp. 1-14.