Mudanças necropolíticas e estratégias repressivas em uma frente de expansão capitalista amazônica: Xambioá, Tocantins, Brasil
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Resumo
Este artigo analisa as mudanças materiais desencadeadas pelo terrorismo de Estado que assolou a cidade de Xambioá, no Tocantins. Argumenta que tais mudanças fazem parte de perspectivas necropolíticas materializadas em um sistema repressivo orientado à doutrina de segurança nacional implementada pela ditadura brasileira. Dá foco à interação entre a cidade de Xambioá e a repressão contra a Guerrilha do Araguaia nos anos 1970, um movimento armado amazônico organizado pelo Partido Comunista do Brasil com o objetivo de derrubar os militares no poder através de uma revolta camponesa maciça. Para uma arqueologia urbana do terrorismo de Estado, a pesquisa baseou-se no sensoriamento remoto, na sintaxe espacial e na morfologia urbana para desvendar rupturas materiais e paisagens de terror como novas ontologias estabelecidas na região do Bico do Papagaio que usaram o medo para controlar e silenciar os moradores locais.
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