Índios de Papel – Construção discursiva do preconceito sobre o indígena no Brasil

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Marcos Rodrigues Barreto

Resumo

This study aims to present the historical construction of the colonizer thinking on indigenous peoples, using the speeches presented in the main Luso-Brazilian literary as research object, from which point the consolidation strategies of the hegemonic thought through ideological indoctrination of catechetical activity, oppression, language ban, theft, demoralization of indigenous ancestral culture, identity denial and the reproduction of these concepts under the progressive flag that acts in non-indigenous society. The purpose of this article is to go through the chronological process of the speech of crystallization the thought about indigenous cultures and ethnic homogenization, inviting reflection on the symbolic power that emanates from the speech, on the assumption that the speech acts as a construction tool of the hegemonic order, preventing the presence of indigenous ethnic and cultural diversity.

Detalhes do artigo

Como Citar
Barreto, M. R. (2022). Índios de Papel – Construção discursiva do preconceito sobre o indígena no Brasil. Brasiliana: Journal for Brazilian Studies, 5(1), 9–32. https://doi.org/10.25160/bjbs.v5i1.23040 (Original work published 14º de janeiro de 2017)
Seção
Dossier
Biografia do Autor

Marcos Rodrigues Barreto, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Graduado em Licenciatura Plena em Pedagogia para o exercício de docência em Educação Infantil e no anos iniciais do ensino fundamental, nos cursos de ensino médio na modalidade normal, Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos, compreendendo a participação na Organização e Gestão de Sistemas de Ensino. Mestre em Memória Social e aluno do Curso de Doutorado do Programa de Pós-graduação em Memória Social (UNIRIO), pesquisador na linha Memória e Patrimônio, atuando nas seguintes áreas: Ciências Sociais, Humanas e Sociologia Urbana. Atualmente desenvolvo pesquisas no âmbito dos Movimentos Sociais, História, Cultura e Educação Indígena, na iniciativa de contribuir para compreensão das distintas práticas de invisibilização da presença indígena nos aldeamentos, espaços rurais e urbanos no Brasil. Averiguando os elementos contemporâneos que podem ser enquadrados como reflexos traumáticos provenientes do período da criação do Serviço de Proteção ao Índio e durante a Ditadura Militar, e a que ponto, o terror de estado pode influenciar a memória coletiva e individual para os indígenas envolvidos, relegados ao esquecimento e a negação de suas identidades.

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