Vikings ou tupinivikings? A tese dos nórdicos no Basil pré-cabralino
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Resumo: O presente artigo propõe uma análise dos primeiros momentos das representações sobre os vikings no Brasil, especialmente em torno da tese de que navegantes e colonos de origem nórdica teriam aportado na América do Sul. Utilizamos como principal metodologia o referencial dos usos do passado no referencial de Niels Kayser Nielsen e os estudos de recepção de temas nórdicos.
Detalhes do artigo
![]()
Articles published in Brasiliana are licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Unported License.
When publishing open access, the author signs an author publishing agreement in which they retain copyright and give Brasiliana the right to publish the article. Our Open Access publications are distributed under the terms of the Creative Commons Attribution 4.0 International License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Referências
Referências Bibliográficas:
Fontes primárias:
Adêt, C.E. Découverte d´une ville ancienne dans les forêts du Brésil. La Revue Indépendante, n. 8, tomo XXI, 1845, pp. 494-509.
Barbosa, J.C. Relatorio do secretario perpetuo. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, tomo I, n. 4, 1839, pp. 271-280.
Debret, J.B. Voyage Pittoresque et Historique au Brésil. Paris: Firmin Didot Frères, 1834-1839.
Gravier, G. La découverte de l'Amérique par les Normands au Xe siêcle, Paris: Maisonneuve & Co, 1874.
Lerebours, P.-V. Coup d'œil sur les antiquités skandinaves. Paris, Challamel, 1841.
Lund, P. Efterretning om en foregiven opdagelse i provindsen Bahia af en by fra oldtiden. Antiquarisk Tidsskrift. Kjöpenhavn: Bog-og Nodetrykker, 1845, pp. 143-154.
Porto Alegre, M.A. Relatorio sobre a inscripção da Gavia. Revista do IHGB n. 2, 1839, tomo I, pp. 77-81.
Rafn, C.C. Nordiske Kæmpe-Historier Efter Islandske Haandskrifter Fordanskede. Kjöpenhavn: Forfatterens Forlag, 1821.
Rafn, C.C. Oldnordiske Sagaer. Kjöbenhavn: Trykt hoe Andreas Seidelin, 1829.
Rafn, C.C. Antiquitates americanae. Hafniæ (København): Typis Office Schultziane, 1837.
Rodrigues, J.B. Antiguidades do Amazonas. Ensaios de Sciencia 1, 1876a, pp. 91-125.
Rodrigues, J. B. Antiguidades do Amazonas. Ensaios de Sciencia 2, 1876b, pp. 3-23.
Rodrigues, J.B. Antiguidades do Amazonas. Ensaios de Sciencia 3, 1880, pp. 3-53.
Schüch, R. Carta ao cônego Januário Barbosa sobre as inscrições da Gávea. Rio de Janeiro: IHGB, 17 de setembro de 1839, lata 140, documento 54 (manuscrito, sem paginação).
Fontes secundárias:
Berg, L.L.L e Jensen, L. Historiebrug af vikingetiden. Danmarkshistorien, Aarhus Universitet, 2019. https://danmarkshistorien.dk/vis/materiale/historiebrug-af-vikingetiden/ Acesso em 19 de novembro de 2024.
Choay, F. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Editora da Unesp, 2001.
Christiansen, E. The norsemen in the Viking Age. London: Blackwell Publishing, 2002.
Domingues, H.M.B. O homem, as ciências Naturais e o Brasil no século XIX. Acervo 22(1), 2009, pp. 167-178.
Djupdræt, M.B. Vikingen bliver til. In: Vinkler på Vikingetiden. Nationalmuseet & Skoletjenesten: 2013, pp. 6-14.
Ferreira, L.M. e Noelli, F.S. João Barbosa Rodrigues. Amazônica 1(1), 2009, pp. 68-95.
Faulkes, A. The Viking Mind or In Pursuit of the Viking. Saga Books: Viking Society for Northern Research, vol. XXXI. 2007, pp. 46-83.
François, S. L’imaginaire viking et les extrêmes droites française et belge contemporaines. Nordiques 37, 2019, pp. 113-130.
Gerbi, A. O Novo Mundo: História de uma polêmica, 1750-1900. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
Goodrick-Clarke, N. Sol negro: cultos arianos, nazismo esotérico e políticas de identidade. São Paulo: Madras, 2004.
Guimarães, L. Uma parceria inesperada: o Instituto Histórico e Geográfico e a Real Sociedade dos Antiquários do Norte. Revista do IHGB n. 384, 1994, pp. 499-511.
Guimarães, L. Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. In: VAINFAS, Ronaldo (Org.). Dicionário do Brasil Imperial. São Paulo: Objetiva, 2002a, pp. 380-382.
Guimarães, L. Pedro Lund. In: VAINFAS, Ronaldo (Org.). Dicionário do Brasil Imperial. São Paulo: Objetiva, 2002b, pp. 575-576.
Guimarães, L. Cônego Benigno. In: VAINFAS, Ronaldo (Org.). Dicionário do Brasil Imperial. São Paulo: Objetiva, 2002c, pp. 159-160.
Guimarães, M.L.S. História e natureza em von Martius. História, Ciências, Saúde: Manguinhos, 7(2), 2000, pp. 389-410.
Heide, E. Viking – rovwer shifting? An etymological contribution. Arkiv för nordisk filologi, vol. 120, 2005, p. 41-54.
Hillbrand-Grill, F. Schüch (Schiech, Schuch) Rochus. Österreichisches Biographisches Lexikon, vol. 11, 1999, p. 285.
Holten, B. e Guimarães, L.M.P. Desfazendo as Ilusões: o Dr. Lund e a suposta presença escandinava na terra de Santa Cruz. Locus: Revista de História 3(1), 1997, pp. 45-62.
Hunter, D. Stone of power: Dighton rock, colonization and the erasure of an indigenous past. Tese de Doutorado em História, Toronto, Universidade de York, 2015.
Krüger, J. „Wikinger“ im Mittelalter Die: Rezeption von víkingr m. und víking f. in der altnordischen Literatur. Berlin/New York: Walter de Gruyter, 2008.
Langer, J. Odin: uma história arqueológica da Dinamarca viking. Petrópolis: Editora Vozes, 2024a, pp. 148-152.
Langer, J. Arqueologia viking e nacionalismo. Revista Brasileira de História da Ciência 17(2), 2024b.
Langer, J.. Horned, barbarian, hero: the visual invention of the Viking through European art (1824-1851), Scandia Journal of Medieval Norse Studies vol. 4, 2021, pp. 131-180.
Langer, J. Viking. In: Langer, Johnni (Org.). Dicionário de História e Cultura da Era Viking. São Paulo: Hedra, 2018, p. 706-718.
Langer, J. Vikings, cultura e região: o mito arqueológico nórdico dos Estados Unidos. Olho da História n. 18, 2012, pp. 1-16.
Langer, J. A Cidade Perdida da Bahia. Revista Brasileira de História 22(43), 2002a, pp. 127-152.
Langer, J. The origins of the imaginary Viking, Viking Heritage Magazine 4, 2002b, Gotland University/Centre for Baltic Studies, Visby, pp. 6-9.
Langer, J. Ruínas e mito: a arqueologia no Brasil Império. Tese de doutorado em História pela UFPR, 2000.
Langer, J. e Menini, V.B. A invenção literária do nórdico: Vikingen (O Viking), de Erik Gustaf Geijer (1811). Scandia: Journal of Medieval Norse Studies n. 3, 2020, pp. 709-738.
Marcuse, H. Reception History, University of California, 2003.
https://marcuse.faculty.history.ucsb.edu/receptionhist.htm#biblio Acesso em 19 de novembro de 2024.
Melton, ZJ. Race, religion and the Medieval Norse Discovery of America. Religions 15(1084), 2024, pp. 1-14.
Nielsen, N.K. Historiebrug - hvad er det? Danmarkshistorien, 2012, Acesso em 19 de novembro de 2024: https://danmarkshistorien.dk/leksikon-og-kilder/vis/materiale/historiebrug
Noelli, F.S. e Ferreira, L.M. A persistência da teoria da degeneração indígena e do colonialismo nos fundamentos da arqueologia brasileira. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, 14(4), 2007, pp.1239-1264.
Price, D. Ancient Scandinavia. Oxford: Oxford University Press, 2015.
Prous, A. Arqueologia Brasileira. Brasília: Editora da UNB, 1992.
Ross, M.C. Introduction. In: Ross, M.C.(Org.). The Pre-Christian Religions of the North, Vol. I. Turnhout: Brepols Publishers, 2018, p. xxii-xxiii).
ROSS, Margaret Clunies & LÖNNROTH, Lars. The Norse Muse. Alvíssmál 9, 1999, pp. 3-28.
Sá, M.R. O botânico e o mecenas: João Barbosa Rodrigues e a ciência no Brasil na segunda metade do século XIX. História, Ciências, Saúde, vol. VIII, 2001, pp. 899-924.
Schobinger, J. Mediterráneos, semitas, celtas y vikingos en América. Anales de Arqueología y Etnología, 1977-1978, T. 32-33, pp. 25-73.
Simonsen, K. The Cultivation of Scandinavism. In: Hemstad, R. et al (Eds.). Skandinavismen. Odense: Syddansk Universitetsforlag, 2018, pp. 73-98.
Wawn, A. The Vikings and the Victorians. London: D. S. Brewer, 2002.
Winroth, A. The Conversion of Scandinavia. London: Yale University press, 2021.