Efeitos do medial em A guerra dos bastardos (2007) de Ana Paula Maia
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Abstract
Uma das novas vozes que se fazem ouvir na atualidade é a da escritora carioca Ana Paula Maia. Já com cinco livors e trabalhos cinematográficos e teatrais, sua literatura vai ao encontro das diferentes mídias, seja filme, televisão, rádio ou música e imagem. Essas intermidialidades se mostram em A guerra dos bastardos de forma múltipla. Tanto imagens fotográficas e cinematográficas, quanto música e vozes transmitidas pelo rádio, desempenham um papel chave. Frente à natureza do texto, que revela as vontades e os desejos mais miseráveis dentro de uma esfera social totalmente corrupta, esses outros meios cumprem várias funções, desde uma saída momentânea do dia a dia repleto de crime e droga até uma ilustração reforçante da situação tensa e violenta. Ou será que se trata de um recurso irônico que relativiza a crua violência rotineira? Neste artigo, pretendo buscar respostas a essas perguntas, analisando mais de perto para as diversas formas pelas quais os outros mídias entram em A guerra dos bastardos de Ana Paula Maia.
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