A perversão como estética política para a sexualidade: notas sobre a revista Nin

Main Article Content

Muriel Emídio Pessoa do Amaral
Claudio Bertolli Filho
Maria Manuel Rocha Teixeira Baptista

Abstract

A proposta desse texto é de aprofundar como o conceito de perversão e política podem ser aplicados no reconhecimento da diversidade de práticas e orientações sexuais. Neste momento, a perversão é entendida como desafio às estruturas de poder e política como manifestação pública de visibilidade. Para esse efeito, foi escolhido como objeto de estudo a revista brasileira Nin para ser analisada e perceber como os discursos e representações de corpos e de sexualidades podem ser desafiadoras de discursos de poder, além de oferecer outras interfaces de reconhecimento de sujeitos e sexualidades.

Article Details

How to Cite
Amaral, M. E. P. do, Bertolli Filho, C., & Baptista, M. M. R. T. (2018). A perversão como estética política para a sexualidade: notas sobre a revista Nin. Brasiliana: Journal for Brazilian Studies, 6(1), 280–298. https://doi.org/10.25160/bjbs.v6i1.103182
Section
General Articles
Author Biographies

Muriel Emídio Pessoa do Amaral, Universidade Estadual Paulista Julio Mesquista Filho - Unesp/Bauru

Aluno regular do programa de pós-graduação em Comunicação. da Universidade Estadual Paulista Julio Mesquista Filho. Bolsista Capes/Unesp. Bolsista doutorado sanduíche na Universidade de Aveiro em 2106

Claudio Bertolli Filho, Universidade Estadual Paulista Julio Mesquista Filho (Unesp/Bauru)

Professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp/Bauru) nos níveis de graduação e pós-graduação. Doutor e mestre em História pela Universidade de São Paulo e livre docente pela Universidade Estadual Paulista.

Maria Manuel Rocha Teixeira Baptista, Universidade de Aveiro (UA)

Professora auxiliar com agregação na Universidade de Aveiro (UA) nos níveis de licenciatura, mestrado e doutoramento. Doutora em Cultura pela Universidade de Aveiro, mestre em Psicologia da Educação pela Universidade de Coimbra e possui licenciatura em Filosofia pela Universidade do Porto.

References

Amaral, M. E. P. do, and Arias Neto, J. M. 2018. ‘A montagem perversa positiva na revista Nin’. Revista Famecos 25 (1) : 1-27. doi: http://dx.doi.org/10.15448/1980-3729.2018.1.26869 Arendt, Hannah. 1992. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Nova Perspectiva. Badinter, E. 1987. Um é o outro. Lisboa: Relógio d’Água. Baker, Chris; Jane, Emma A. 2016. Cultural studies: theory and practice. 5ª ed. London: Sage Publications. Bentes, I. 2017. ‘Biopolítica feminista e estéticas subversivas’. Revista Matrizes 11 (2): 93-109. doi: http://dx.doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v11i2p93-109 Butler, Judith. 2003. Problema de gênero: feminismo e subversão de identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. Colassanti. Alice. 2015. ‘Aleta Valente, a boca do novo mundo’. Revista Nin. Dufor, Dany R. 2013. A cidade perversa: liberalismo e pornografia. Rio de Janeiro: Civilizações Brasileiras. Foucault, Michel. 1993. A história da sexualidade 1: a vontade de saber. 11. ed. Rio de Janeiro: Graal. Foucault, Michel. 1998. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal. Freud, Sigmund. 1996/1905. Obras psicológicas completas de Sigmund Freud: volume VII. Um caso de histeria: Três ensaios sobre sexualidade e outros trabalhos. Rio de Janeiro: Imago. Gicovate, Letícia. 2016. ‘Pelos, posses e apelos’. Revista Nin. Lemos, Ronaldo. 2015. ‘Sexo & desigualdade’. Revista Nin. Louro, G. L. 2001. ‘Teoria queer – uma política pós-identitária para a educação’. Revista Estudos Feministas 9 (2): 541-553. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2001000200012. Mata, João da. 2015. ‘Erotismo, sensualidade & sexualidade como potências da vida’. Revista Nin. Rancière, Jacques. 2005. Partilha do sensível. São Paulo: Editoria 34. Rancière, J. 2010. ‘A estética como política’. Revista Devires 7 (2): 14-36. Roudinesco, Elisabeth. 2008. A parte obscura de nós mesmos: uma história dos perversos. Rio de Janeiro: Zahar. Rubin, G. 2003. ‘Pensando sobre sexo: notas para uma teoria radical da política da sexualidade’. Cadernos Pagu 21 (2): 1-88. Sibilia, Paula. 2006. ‘O bisturi de software: como fazer um “corpo belo” virtualizando a carne impura?’ In Imagem (Ir) realidade: comunicação e hipermídia, 277. Porto Alegre: Sulina. Schio, Sônia Maria. 2012. Hannah Arendt: história e liberdade: da ação à reflexão. 2ª ed. Porto Alegre: Clarinete. Silva, Tomaz Tadeu da. 2000. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica.