Religiosidade, mística e movimentos sociais. Um olhar sobre Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST)

Authors

  • Fernando José Martins
  • Iara Bethanis Rial Rosa

DOI:

https://doi.org/10.7146/dl.v15i23.113123

Keywords:

MST, Mustical Act, Culture, Zapatista, religiosity, Social movements

Abstract

The peasant culture has some peculiarities that deserve attention. This research analyzes the
Mexican peasant’s relation, especially the Zapatista one, with religiosity, and also the
elements of this religiosity present in the Landless Workers Movement – MST – in Brazil,
in the Mystical Act. The approximation is valid, since highlighting the politicization of
such religious symbols, in the struggle for the land, is sought, as the starting point is that the
peasant usually believes in what is divine, and passively accepts his economic and social
conditions, as if these were punishments from deities. In the analyzed cases, organized in
the struggle for the land, the symbols remain effective, but indicating a more politicized
with the transcendental and the religious tradition.

References

Referências bibliográficas
Bogo, Ademar (2002). O vigor da mística. São Paulo: MST
Buenrostro, Alejandro (2002). As raízes do fenômeno Chiapas. São Paulo:
Alfarrábio.
Castells, Manuel (2008). O poder da Identidade. São Paulo: Paz e Terra.
Coelho, Fabiano (2010). A prática da Mística e a luta pela terra no MST.
Dissertação de Mestrado em História. Dourados: UFGD.
Comerllato, Giovani Vilmar (2010). A dimensão educativa da mística nasujeito
coletivo. Tese de Doutorato em Educação. Porto Alegre: UFGS.
Eliade, Mircea (1992). O sagrado e o profano, a essência das religiões. São Paulo:
Coleção Tópicos.
ENFF (2007). Cadernos de Estudos ENFF – Escola Nacional Florestan Fernandes.
“A Política de Formação de Quadros”. Guararema – SP.
Ferreira, Jairo; Vizer, Eduardo (orgs) (2007). Mídia e movimentos sociais. São
Paulo: Paulus.
Gohn, Maria da Glória (2009). Novas Teorias dos Movimentos Sociais. São Paulo:
Loyola.
Hobsbawn, Eric J (1970). Rebeldes primitivos: estudos sobre formas arcaicas de
movimentos sociais nos séculos XIX e XX. Tradução: Nice Rissone. Rio de
Janeiro: Zahar Editores.
Le Bot, Yvon (1997). O sonho zapatista. Lisboa: Edições Asa.
Marcos, Subcomandante (2011). Novo comunicado do Exército Zapatista.
Disponível em http://rudaricci.blogspot.com/2011/ 01/novo-comunicado-doexercito-
zapatista.html no dia 16 de dezembro de 2011 e publicado no dia 28 de
janeiro de 2011.
Maneiro, María (2006). “Movimentos Sociais e Estado: uma perspectiva
relacional”. In: Domingues, José Maurício. Maneiro, María. (Orgs.) América
Latina Hoje; conceito e interpretações. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Matamoros, Fernando (2008). “Zapatismo, reflexión teórica y subjetividades
emergentes: revisitando el Seminario”. In: Holloway, John; Matamoros,
Fernando; Tischler, Sergio. Zapatismo: Reflexión teórica y subjetividades
emergentes. Buenos Aires: Herramienta; México: BUAP, Instituto de Ciencias
Sociales y Humanidades “Alfonso Vélez Pliego”.
Polleto, Ivo. Disponível em http://www.cptnacional.org.br/index.php?option=com_
com tent&view= article&id=2&Itemid=4 no dia 15 de dezembro de 2011
Queiroz, Maria Isaura Pereira de (1976). O messianismo no Brasil e no mundo. São
Paulo: Editora Alfa Omega.
Quijano, Aníbal (2001). “Colonialidad del poder, globalización y democracia”. In:
Tendencias básicas de nuestra época. Caracas: Instituto de
Estudios Diplomáticos e Internacionales Pedro Gual.
Rodríguez, Alain Basail (2011). “Habitar la identidad entre fronteras: la frontera
Chiapaneca de México – Guatemala”. Revista Ideação, V. 13, nº 1, p. 29-53, 1º
Semestre de 2011.
Scherer-Warren, Ilse (1984). Movimentos Sociais. Florianópolis: Editora da UFSC.
Stédile, João Pedro; Fernandes, Bernardo Mançano (2002). Brava Gente: a
trajetória do MST e a luta pela terra no Brasil. São Paulo: Fundação Perseu
Abramo.
Trejo, Guillermo (2006). “Etnia e mobilização social: uma revisão teórica com
aplicações à “quarta onda” de mobilizações indígenas na América Latina”. In:
Domingues, José Maurício. Maneiro, María. (Orgs.) América Latina Hoje;
conceito e interpretações. Rio de Janeiro: Civilização Brasileiras.
Vandenlinde, Tarcísio (2009). “Fronteira e Religiosidade: A celebração messiânica
pelos Territórios Perdidos”. Estudos Teológicos. São Leopoldo, v. 49, n.1, p.
153-169. Jan/jun.
Vargas Netto, Sebastião Leal Ferreira (2007). A Mística de resistência: culturas,
histórias e imaginários rebeldes nos movimentos sociais latinoamericanos.
Tese de Doutorado em História Social. São Paulo: Universidade de
São Paulo.
Vargas, Sebastião L. Ferreira (2003). “Mística de resistência: cultura política no
Exército Zapatista de Libertação Nacional e no Movimento dos Trabalhadores
Rurais Sem Terra”. En Informe final del concurso: Movimientos sociales y
nuevos conflictos en América Latina y el Caribe. Programa Regional de Becas
CLACSO, Buenos Aires, Argentina.

Published

2014-12-23

How to Cite

Martins, F. J., & Rial Rosa, I. B. (2014). Religiosidade, mística e movimentos sociais. Um olhar sobre Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST). Diálogos Latinoamericanos, 15(23), 16. https://doi.org/10.7146/dl.v15i23.113123

Issue

Section

Articles