@article{Gurian_2018, title={"Quebrantados, na ociosidade e na intemperança": devassidão, bebedeira e indisciplina entre os holandeses durante sua conquista de Salvador (1624-1625)}, volume={6}, url={https://tidsskrift.dk/bras/article/view/26366}, DOI={10.25160/bjbs.v6i1.26366}, abstractNote={<p>Cerca de seis anos antes da conquista de Pernambuco em 1630, que daria início a uma ocupação de quase um quarto de século das capitanias setentrionais do Brasil, a Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais lançou uma empresa com intuito de tomar a então capital da colônia portuguesa na América, Salvador. Com sucesso inicial, seguido de quase um ano de controle da cidade, a resposta das forças ibéricas que previamente dominavam aquelas paragens foi massiva e, ao fim e ao cabo, terminaram por reconquistá-la. Ainda que a frota luso-espanhola enviada com este fim tenha sido a maior a cruzar a linha do Equador até então, tendo expressivo peso na balança dos eventos que culminaram em sua reconquista da urbe, os testemunhos e grandes narrativas sobre o episódio pontuam grande influência de algumas posturas e atitudes das forças batavas, condenáveis aos olhos coetâneos, no percurso que terminou com sua derrota. Dentre elas, destacam-se a bebedeira constante, luxúria, indisciplina militar e descaso com as estruturas de defesa da urbe conquistada. O presente texto se debruçará sobre testemunhos e impressões coevos a fim de mapear as perspectivas sobre tais posturas dos militares holandeses e suas consequências nos eventos ocorridos na Baía de Todos os Santos entre 1624 e 1625.</p>}, number={1}, journal={Brasiliana: Journal for Brazilian Studies}, author={Gurian, Gabriel Ferreira}, year={2018}, month={May}, pages={229–249} }